top of page

a importância de contar essa história 

compartilhar essa história efêmera é crucial, pois arte e cultura no Brasil desde sempre enfrentam desafios, especialmente devido ao preconceito que afirma que se envolver nesse segmento “é coisa de quem não quer trabalhar... de vagabundo”, especialmente quando se trata da produção artística urbana (a musical dentre elas) que floresce fora dos ambientes acadêmicos.

esses obstáculos, no entanto, incentivam a criatividade. atualmente (mesmo enfrentando desafios semelhantes) artistas e produtores culturais se reinventam, levando ao aumento de eventos in(ter)dependentes, feiras de arte e festivais que ganham espaço e atraem público, promovendo diversidade e inclusão. coletivos artísticos fortalecem o diálogo entre diferentes narrativas, preservando a herança regional e inspirando novos artistas comprometidos com a transformação social e cultural... se hoje as coisas não são fáceis, imagina 30 anos atrás...

semin.jpg

sobre o
passado recente

imagine a cena da Ilha na metade dos anos noventa com dezenas de bandas produzindo seu próprio material, se revezando em pouquíssimos espaços para apresentação e na hora de registrar seus trabalhos enfrentavam preços proibitivos dos poucos estúdios de gravação que haviam na época.

panfletoacaosmiseria.jpg

erudito
popular marginal

por outro lado as instituições oficiais promotoras de “políticas culturais” eram dirigidas por mentes com uma visão “clássica” (Europeia) do que era arte ou cultura. para esses indivíduos, o que era “popular” precisava estar vinculado ao folclore tradicional, especialmente ao açoriano ou ao mundo "erudito" da música. fora disso, não tinha valor... a arte deveria ser clássica erudita ou um produto “nacional” moldado por arranjos entre grandes produtoras, redes de comunicação com propriedade cruzada

e seus grandes anunciantes.

é neste contexto que o Micróbio GravaSons começa a atuar, sem um centavo na mão mas com a determinação de agir ao invés de apenas ficar reclamando, uma dança à beira do abismo... que tinha de ser dançada.

panfletoacaosmiseria.jpg

a produção musical na ilha vivia um verdadeiro fervor, repleta de ritmos variados, talento em composição, harmonia, músicos e vocalistas de alta qualidade. no entanto, não havia políticas por parte dos órgãos oficiais para canalizar essa energia, aproveitando o momento e promovendo a geração de trabalho e renda através da produção musical.

a lógica de editais ainda não havia se consolidado como prática, e as vantagens oferecidas pelos poderes públicos eram distribuídas na visão “clássica-erudita-folclórica” do que constituía arte ou cultura, levando em conta, principalmente, as relações de “compadrio” entre alguns artistas e gestores culturais.

Convite de Lançamento.jpg

sem patrocínio
ou paitrocínio

só com muito bom humor para seguir em frente ouvindo "não-atrás-de-não" e absurdos, inclusive de parte dos músicos... quando ouviram a proposta para um Sistema de Gravação Cooperativada: "Cooperativa é coisa de pescador"... tanto foi, que o convite para a festa de lançamento do selo, realizada no antigo "Café Matisse" (CIC-Florianópolis) foi um deboche assinado pela "PicaretAssociados" uma "joint venture" do bando da Cia de Cultura e Micróbio GravaSons

Capa Folheto.jpg
MGS Branco.png
cagar pra baixo é realidade, pra cima é utopia

© 2025 por agilize.mx & nucabu | Micróbio GravaSons  | Wix.com

bottom of page